Vantagens de Romper os Silos no Mundo dos Seguros

Quando ofertar seguros aos participantes e beneficiários é uma opção?

Por: Ricardo Nishimura

22 de março, 2024

Colegas de trabalho em reunião discutem ideias, representando a importância do debate entre as entidades de previdência complementar  sobre a oferta de seguros e um pacote de benefícios e assistências aos participantes.
Créditos: Kampus Production | Pexels

Iniciamos este texto com uma provocação: Quais são a missão e valores da Entidade de Previdência Complementar? Promover a melhor gestão possível do saldo de seus participantes para que receba sua aposentadoria complementar? Ou envolve um conceito mais amplo de cuidado, que resulte numa vida mais tranquila em sua aposentadoria?

Se sua resposta inclui este conceito mais amplo de cuidado e não está ofertando produtos complementares de seguros, a Entidade está atendendo parcialmente a este valor. 

Entendemos perfeitamente que a diretoria quer se limitar ao que a Entidade consegue atuar diretamente, já que não é uma seguradora e possui os demais produtos sob sua gestão. Mas com esta atuação, a Entidade está atendendo a 100% de apenas uma parte da necessidade do seu participante, que é a de Previdência Complementar.

Imagine que, no conceito amplo, há vários outros tipos de seguros e assistências que, dependendo da fase da vida que o participante se encontra, há maior importância de um tipo de seguro em relação a outro. Um participante solteiro não vê a mesma necessidade de um seguro de vida como de uma pessoa que possui uma família, assim como uma pessoa que mora com os pais não vê a necessidade de um seguro residencial, mas poderia ter o desejo por um seguro de celular, pois está mais sujeito a furtos ou roubos por sair  mais ou de um seguro viagem porque viaja bastante.

No fundo, o conceito de vida mais tranquila pode envolver também cobrir a preocupação de gasto com a saúde. E aí o papel da Entidade seria fundamental para orientar e ofertar, por meio de parcerias com seguradoras e empresas de assistência, uma alternativa viável aos seus participantes. Como por exemplo um seguro de vida que possua cobertura de doenças graves, no qual, a partir de um diagnóstico de uma das doenças cobertas, a seguradora disponibiliza o capital para que a pessoa possa se tratar.

Em resumo, ofertar seguros aos participantes e beneficiários não é uma opção, é um dever da Entidade.

Para planos de adesão voluntária, isso pode representar mais participantes, que conseguem ver as vantagens de participarem não de um plano de previdência, mas de um Programa de Benefícios, no qual têm à disposição um conjunto de produtos que os protege ao longo da vida.

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